quarta-feira, 19 de novembro de 2014

[Coluna] Hoje é dia de Seu Ferrera voltar pra casa ver o Parmera

Foto: Reprodução/Ari Ferreira/Lance!Press

Quatro anos longe de casa. Quatro anos intensos, com felicidades e tristezas, lembranças boas e ruins que marcaram mais um ciclo do Alviverde do Parque Antarctica. Ficar longe de casa é pra judiar do torcedor e fazer qualquer um implorar pra voltar. A saudade ecoa no peito, remetendo-se às melhores lembranças possíveis dos momentos ali vividos. Nessa maré de lembranças, acabei me recordando de uma simbólica história em forma de canção: Seu Ferrera e o Parmera, de Douglas Germano. Para quem não conhece, a música narra melodicamente o dia de Seu Ferrera em um típico dia de jogo no Palestra Italia. Marrento, o palmeirense segue todo seu ritual antes da partida.

"Sempre que o Parmera joga em casa,
com tufão ou sol em brasa, 
o Seu Ferrera vai. 
Rapidinho ele se veste 
e embarca na leste/oeste 
pra descer na Marechal".


A canção me fez pensar que, nesses quatro anos, muitos torcedores tiveram que quebrar a rotina de ida aos jogos por conta da reconstrução do estádio, mas hoje, dia 19 de outubro, tudo volta à tona. É hora de voltar. Pode ser que, com certeza, alguns detalhes fiquem apenas guardados nas lembranças, mas alguns outros virão para compensá-los.

Cada um leva consigo um pedacinho de um velho Palestra Italia que hoje se torna Allianz Parque e faz parte do grupo dos estádios mais modernos e sustentáveis do mundo. É uma grande conquista para o Palmeiras ter de volta as portas de sua casa abertas para todos, para servir de casa para todos os palmeirenses presentes em cada pedacinho de chão que compõe esse mundo. Hoje enfim vamos voltar pra casa. E que casa!

A expectativa é que esse retorno ao lar não seja apenas um fatídico dia comemorativo e ponto, mas sim o pontapé inicial de um novo ciclo, uma nova Era na história Alviverde. De tantas fases e épocas, esta que está por vir poderia ser tão boa quanto as que marcaram positivamente a memória do torcedor, sempre trazendo boas lembranças. Que o novo ciclo que está por vir seja verde. Verde esperança, do amor de pai pra filho, das lembranças do passado. Das lutas do presente, da esperança do futuro. Esperança verde. E que, como tantos Ferrera, Silva, Rocha, Santos, Paiva, Almeida, Barreiros e inúmeros outros de todos os cantos, possam enfim retornar ao lar. Estamos indo de volta pra casa.

domingo, 26 de outubro de 2014

[Coluna] Querido diário, hoje eu descobri como é estar cheio de si

Por Pedro Reinert

FOTO: Arquivo pessoal
Fui dormir tarde na sexta feira. Não queria, tinha me planejado pra acordar cedo no sábado mas não resisti a mais umas partidas de FIFA.

Acordei na manhã de ontem (21) com o alarme gritando na minha orelha. Só cinco horas de sono, pelas minhas contas. Talvez não seria o suficiente, mas (in)felizmente era o que tinha. Nada me faria me enrolar nas cobertas e ficar dez, quinze minutos a mais na cama. Nada nesse mundo poderia se fazer mais importante do que esse sábado.

Sábado que, na verdade, começou na quarta feira; Eu tinha acabado de chegar do trabalho e recebi uma ligação do meu pai. Perguntou se eu estava bem e estranhamente também perguntou se eu faria algo na manhã de sábado. Respondi aquele "acho que não... não sei ainda" de quem tá com medo de ser intimado a ir pra casamento, pra igreja ou pro mercado. Com um tom autoritário, ele retrucou: "Então tá, não marque nada." Engoli a seco, já me despedindo das preciosas horas de sono; "Por que, pai?". Conforme sua voz foi saindo, eu senti um sorriso se abrindo do outro lado da linha. "Vamos na inauguração do Allianz Parque ver Ademir da Guia e Evair, porra!"

Depois daí, quinta e sexta feira foram um grande borrão na minha memória. Aí enfim, veio a hora de vestir minha surrada camisa número 7 do Edmundo e fazer um caminho que eu não fazia há quatro anos.

Ao estacionar o carro no terraço do West Plaza, deu pra ver aquele gigante de ferro e aço e seus braços verdes esgueirando-se entre as construções e as árvores que sempre estiveram ali. Foi como se, num piscar de olhos, literalmente de um dia pro outro, o antigo Palestra Itália tivesse evoluído para sua forma mais moderna sem que ninguém notasse. Todas as fotos, vídeos e animações que vi nos últimos anos não fizeram o mínimo sentido. Nada se comparava com o que agora existe naquele lugar.

Toda a caminhada da Antártica para a Turiassú passando por baixo da Passarela da Arrancada Heróica de 1942, o santíssimo ritual nas esquinas com a Caraíbas até o glorioso desfile por metros e metros pela calçada direita, sempre em fila indiana, que desagua no portão principal - hoje, Portão A.

Era como se eu estivesse sendo engolido. Conforme fui chegando perto da entrada, a enorme construção me olhava de cima, com imponência, porém ao mesmo tempo que sua estrutura metálica refletia todos os sorrisos e emoções dos palmeirenses que andavam em meu entorno. Não caiu a ficha de que tudo aquilo era real até atravessar a catraca.

Veio, então, a hora de subir as escadas rumo a arquibancada - que, pra mim, em qualquer jogo, em qualquer estádio, é o momento mais puramente bonita do espetáculo. No corredor que dá caminho aos assentos, aquele ofuscante clarão que só se desfaz com o primeiro passo que se faz para dentro dele, e ontem se desfez dando lugar à uma imagem que me deixou imóvel; foram três passos para dentro do estádio até eu ficar imobilizado, congelado, tentando encontrar alguma reação natural para aquele momento. Na minha cabeça, passei horas parado ali tentando mensurar a magnitude daquele lugar.

Fui acordado pelo meu irmão que gritou e sinalizou para que eu subisse até o lugar indicado no ingresso. Agora, sentado, mas sem deixar de me sentir uma criança diante de tanta grandiosidade, fui entretido por alguns vídeos no telão, animadores em campo e algumas homenagens. Parecia que o tempo de morrer de emoção já tinha passado. Eu estava errado, pra variar.

Entraram os jogadores - Ademir, Marcos, Velloso, Galeano, Evair, Sampaio, Jorginho, Cecílio... - e se colocaram perfilados para a execução do hino do Palmeiras e do hino nacional. Marcos Kleine, o guitarrista, apareceu pra interpretar o do Palmeiras, como de costume. Ao fundo, narrações históricas como a do pênalti de Marcelinho Carioca defendido por Marcos em 99... E aí não deu.

Olhei pro gramado, olhei pra toda aquela estrutura colossal, pra cada um dos jogadores em campo, pra torcida do meu lado... e desabei. Na minha cabeça não passou só um filme e nem alguma coisa palpável ou descritível. O que eu posso descrever é que comecei a chorar e não parei até a guitarra soar o último verso do hino.

O jogo em si, por sua vez, foi inesquecível; Marcos e Velloso com a mesma desenvoltura para dar pontes, Jorginho fazendo jus à bola que fez meu pai e tantos outros pais o idolatrarem e, principalmente, Ademir da Guia, aos 72 anos de idade, dominando uma bola forte, à meia altura, na intermediária, com a maestria e a classe dignas de um homem imortal... aliás, mais do que imortal; Divino.

Hesitei na hora de ir embora. Queria mais do que qualquer outra coisa ficar ali esperando o próximo evento ou o primeiro jogo oficial. Me senti parte de um novo capítulo na já tão grandiosa história do meu já tão grandioso clube.

Aliás, voltando ao "último verso do hino" supracitado, aquele é um verso que diz "Ostentando a sua fibra." Fibra que, no sentido figurado, significa energia, pulso e firmeza. Coisas que só existem quando o ser está cheio de si, e agora, novamente, o Palmeiras está cheio de si.

O Palmeiras, em essência, voltou a ser Palmeiras por completo e por inteiro pois tem de volta o seu lar.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Por onde for, quero ser seu par [Coluna]

por Ricardo dos Santos


Arquivo Pessoal


Era um dia frio e cinzento, como outros que já passaram na capital Paulista,e eu havia me livrado do escritório para ir comprar ingressos na "melhor casa de show da América Latina" como uns diziam com orgulho, outros em tom de galhofa.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Éramos moços...



depoimento de Vicenzo Ragognetti, um dos fundadores do Palestra Italia, registrado em 1968.


Passada meia noite, depois de uma longa, barulhenta e violenta discussão, eu saltei em cima de uma cadeira e gritei:

‑ Aqui viemos, meu grupo e eu, para fundar uma sociedade de futebol. Futebol entendem? Vocês só falam em clube de danças, de representação de peças teatrais pelos seus "filo dramáticos", e nem ligam para o futebol. Ou vocês acatam a idéia de tratar TAMBÉM de futebol, ou eu e meu grupo abandonamos o recinto!

Éramos moços. O que faz o moço sem violência?

[Centenário] A história que se conta

Por Ricardo dos Santos

Há muito o que escrever deste time, nesta data, mas tenho certeza que meus colegas o farão de maneira plena aqui neste espaço.

Quando alguém que gosto faz aniversário, além dos parabéns, desejo "uma vida de possibilidades".

Mas o Palmeiras por abrigar o desejo de felicidades de tantos, eu desejo mais.

E a melhor maneira de ilustrar, é lembrar o que minha filha de 09 anos (a época) disse, quando comemorávamos o título da Copa do Brasil de 2012.

Ela pensativa, olhou para mim e disse: 

"Que legal né Pai? Vou contar sobre essa noite para meus filhos!"


Juntos no municipal.



Este é meu desejo Parmera: conte minha história para meus filhos, seja a história que eles contarão para seus netos!

Palmeiras minha vida é você!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

[Centenário] Palmeiras é o amor que ultrapassa gerações



Por Nathalia Guarezi

O Palmeiras nasceu na minha família na década de 70, período em que meu avô escutava a primorosa Academia de Futebol pelo rádio, no Paraná. Naquela época, meus avós trabalhavam na roça e um dos momentos de lazer era acompanhar os jogos do Verdão. Foi assim que começou o amor alviverde na família. Primeira geração.

sábado, 21 de junho de 2014

[Coluna] Heroico


por Filipe Rufino

Eu tinha exatos dez anos, quando do sexagenário da Arrancada Heroica. No maldito ano em que caímos pela primeira vez, algo bom aconteceu: descobri quem era Oberdan Cattani.

sábado, 14 de junho de 2014

[Coluna] A imensurável Família Palmeiras


FOTO: Reprodução/BOL
Por Pedro Reinert

O que é a arte de se gritar gol? O que é a sensação única de não conseguir distinguir a beleza de uma bola se perdendo entre fios brancos e uma pintura de Botticelli? A tão graciosa sincronia entre o balançar das redes e a mudança de algarismos no marcador.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

[Coluna] Alguém se lembra da TV Palmeiras?



Por Pedro Reinert

Eu sabia. Por todo e qualquer canto que eu passei nesses últimos três meses em que a discussão se fizesse em torno do futebol brasileiro, eu despejava um pouco da minha porção de desconfiança acerca da situação vivida pelo Palmeiras - exatamente como está ilustrado no meu tweet logo acima (de 28/03). Juro que não era por mal, afinal, em que mundo um torcedor desejaria o mal do próprio clube?

quarta-feira, 30 de abril de 2014

sábado, 26 de abril de 2014

[Coluna] Histeria e Mesmice

Por André Falavigna

Preparem-se. A coisa é longa e não houve como deixá-la menos densa. Quem não tiver paciência – ou não souber ler, dá no mesmo – não perca tempo – o seu, o meu, o nosso. É chato estrear assim. Mas é como deve ser, desta vez.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

[Coluna] A Garrafinha Prometida

Municipal lotado em Dia de Palmeiras (Acervo Pessoal)
 por Ricardo dos Santos

No fatídico jogo contra o Ituano, nossa colega de Porco Press a Nathalia foi impedida de entrar com uma máscara de porquinho, e o motivo alegado pela PM foi... porque não.
Esse fato me fez relembrar o que é assistir um jogo do Majestoso da Pompéia no Municipal, seus prós e contras, e uma passagem que também envolveu a polícia.
Vem comigo.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

[Brasileirão] Em todos esses anos nessa indústria vital

por Filipe Rufino

É típico do Palmeiras, já diria Dimitrius Pulvirenti. Abrir o placar no começo do jogo, perder inúmeras chances e não matar a partida. É típico do Palmeiras ter um pênalti claríssimo não marcado a seu favor. É típico do Palmeiras, após quase 85' minutos no controle da peleja tomar dois gols. Gols típicos de Palmeiras: uma bola desviada e um centroavante que emerge no meio do nada, sem ninguém pra marcar. É típico do torcedor do Palmeiras lotar o estádio, ficar eufórico com o time e se decepcionar miseravelmente no final do jogo.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

[Coluna] Interminável

Foto: GloboEsporte.com
por Dimitrius Pulvirenti

Ao ouvir a porta da sala de reuniões sendo fechada, Paulo Nobre pensou que aquele deveria ser o mesmo som das oportunidades perdidas.

sábado, 12 de abril de 2014

[Coluna] Sobre merdas

por Dimitrius Pulvirenti

Em 2012, o Raul Bianchi (o @goleiroverde, do Mondo Verde) estava no twitter otimista com a campanha do Palmeiras na Copa do Brasil. Eu, um palmeirense de 19 calejado com os fracassos, respondi algo como “Não se empolga. Vai dar merda. Sempre dá merda”. Você deve entender minha lógica: alguma coisa de errado iria acontecer e isso, em último caso, levaria o Palmeiras a uma espiral de azar com direção ao último nível de inferno. Você sabe do que estou falando, aquilo que acontece todo ano com a gente.

terça-feira, 1 de abril de 2014

[Notícia] EXCLUSIVO: Luxemburgo já está acertado com o Palmeiras

Foto: Luxemburgo.com.br
por Dimitrius Pulvirenti

O jogo de amanhã, no Pacaembu, contra o Vilhena, deve ser o último de Gilson Kleina pelo Palmeiras. A cúpula de futebol do Palmeiras já deixou Vanderlei Luxemburgo em stand-by caso o Palmeiras tropece ou até mesmo apresente alguma dificuldade na partida pela Copa do Brasil. Brunoro e Luxemburgo se encontraram ontem em um restaurante na zona oeste da capital e encaminharam o acordo, segundo fontes do próprio Palmeiras ouvidas pela PorcoPress.

domingo, 30 de março de 2014

[Paulistão] Estamos sem notícias

Foto: Terra
por Dimitrius Pulvirenti

Ano após ano, novidades. Ano após ano, pensamos que viramos a esquina. Ano após ano, um soco na cara. O Palmeiras está eliminado do Campeonato Paulista. Foi a campanha mais segura dos últimos anos - na primeira fase, mais até que a do título de 2008. O final foi igual ao dos últimos 14 anos: um vexame, da pior maneira possível.

quinta-feira, 13 de março de 2014

[Coluna] Hora de acordar

Foto: Marcelo Zambrana/Inovafoto/Gazeta Press
por Dimitrius Pulvirenti

Após um bom início de ano, não há outra forma de resumir o desempenho do Palmeiras no restante do torneio: nas coxas. Se estava apenas fazendo o suficiente ou se sua qualidade apenas permite vitórias magras e sofridas contra times pequenos, o tempo dirá. Fato é que houve uma visível queda de produção desde a ótima vitória contra o São Paulo.

sexta-feira, 7 de março de 2014

[Paulistão] A primeira meta do centenário foi cumprida. E agora?

Foto: César Greco/Agência Palmeiras
por Filipe Rufino

A pré-temporada do Palmeiras foi tranquila. Apesar de muitos reclamarem da demora da diretoria para trazer reforços, em nenhum momento a ansiedade da torcida - e da imprensa - criou um clima ruim (o fato de não haver diretor fazendo piadinha com o nome dos jogadores especulados ajudou muito, é claro). Polêmica sobre os contratos por produtividade, dúvidas sobre a forma do zagueiro Lúcio, Leandro quase não renovando, a novela Bruno César e 12 reforços contratados deixaram uma interrogação no ar: o que vai ser do Palmeiras em 2014?

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

[Coluna] Não curem a ferida

Foto: Reprodução/Tumblr
por Pedro Reinert

Lendo o Estado de São Paulo na semana passada, me deparei com uma interessante colocação do jornalista Paulo Calçade: "As dores da queda são os pilares do novo Palmeiras. Estão no rosto de cada jogador, de quem trabalhou pelo retorno e de quem chegou sabendo o tamanho do desafio." A equipe que atravessara os cantos mais inóspitos do país em 2013 demorou, mas acabou aos poucos encontrando o que faltava para tornar-se um time de verdade: identidade.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

[História] Verdão, canarinho e rojiblancos: as glórias de Luis Pereira e Leivinha

Foto: Esporte Interativo
por Filipe Rufino

As grandes duplas da história do futebol foram formadas por jogadores que ocupavam a mesma faixa do campo. Pelé e Coutinho, Dudu e Ademir, Bebeto e Romário ou Xavi e Iniesta são personagens que vêm instantaneamente à nossa mente quando falamos de duplas futebolísticas. Portanto, como podemos dizer que Luis Edmundo Pereira, um zagueiro, e João Leiva Campos Filho, um meia, formaram uma das maiores duplas da história do futebol mundial?

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

[Coluna] Alan Kardec na Seleção: bom ou ruim?

Foto: Renato Pizzutto
por Dimitrius Pulvirenti

Kardec começou o ano bem. Fez gols, deu assistência e agora está sendo colocado como possível convocado de Felipão para o amistoso contra a África do Sul. Dentro do #ParmeraTwitter, uma polêmica foi criada: Kardec ser convocado é bom ou ruim para o Palmeiras? Ora, uma vez na Seleção, ficaria valorizado e poderia sair do Palmeiras, sem contar que ele ficaria fora por alguns jogos. Mas o que a convocação traria de bom?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

[Coluna] Era uma vez no Palestra Itália

Paulo Liebert/Estadão
por Ricardo dos Santos

Nada como estrear lembrando da primeira vez certo? Vou muito pouco ao estádio, no total acho que não deu dez partidas, mas posso dizer que toda ida ao estádio acontece algo, no mínimo, diferente. Logo em minha primeira vez - aquela que a gente não esquece - o inusitado já apresentou seu cartão de visita.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

[Paulistão] Hoje também fui pequeno, Palmeiras

Foto: Marcos Ribolli
por Dimitrius Pulvirenti

Duvidei, não nego. Fiquei puto, é verdade. Aos que se ofenderam, desculpas. Me irritei por ver um Palmeiras que, mais uma vez, quando a hora do soco surge, se tem agachado para fora da possibilidade do soco, tão típico de mim. Um Palmeiras que, nos últimos anos, sofre enxovalhos e calado. Sempre calado. Um Palmeiras que, quando pode - como hoje! -, insiste em não gritar para todos ouvirem: EU SOU GRANDE. Assim como eu também não faço.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

[Paulistão] É assim que se vence um clássico

Foto: GloboEsporte.com
por Felipe Portes

Como é bom ver o Palmeiras atropelando num clássico. Parecia que demorariam longas décadas até uma partida convincente diante de um rival como aconteceu hoje. Tendo em vista a bola jogada pelo Verdão contra o São Paulo, por um bom tempo o tema freguesia vai ficar para trás.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

[Paulistão] O que esperávamos e o que aconteceu

Foto: Piervi Fonseca/ Agência Estado
por Dimitrius Pulvirenti

Não dá pra dizer que não esperávamos por isso. Torcer para o Palmeiras é saber que desgraça pouca é bobagem. Em uma semana que começou Henrique indo embora e com a especulação de que Wesley pode ser vendido para pagar a dívida de sua própria contratação, o óbvio aconteceu: derrota para o Penapolense, em casa, mesmo com um a mais. Típico Palmeiras.

domingo, 26 de janeiro de 2014

[Paulistão] Uma goleada com a cabeça no lugar

Foto: GloboEsporte.com
por Felipe Portes


Tirando alguns minutos do primeiro tempo, não há muito o que se reclamar sobre a atuação de hoje do Palmeiras contra o Atlético Sorocaba. Verdade que o time demorou a acordar, mas o resultado de 4 a 1 foi justo e até pouco em relação ao que realmente merecíamos ao fim da partida. 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

[Paulistão] Primeiros passos

Foto: Tiago Calil/Agência Estado
por Dimitrius Pulvirenti

Se Palmeiras e Comercial se enfrentassem em março, o Palmeiras deveria ter jogado bem melhor. Para a segunda rodada, fez o que era importante: deu um passo adiante na formação de um time sólido. Se Palmeiras e Comercial se enfrentassem em março, o Palmeiras deveria ter goleado. Mas o Palmeiras não precisa golear agora - e nem deve. Para andar de carro, é preciso aprender a andar.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

[Memória] Dudu, o marcador onipresente

Foto: Placar
por Felipe Portes

Dudu pode se considerar um privilegiado de fazer parte do período em que o Palmeiras foi mais encantador. Cão de guarda e marcador implacável nos tempos da Academia, o volante era peça fundamental no esquema de Osvaldo Brandão.

sábado, 18 de janeiro de 2014

[Paulistão] A vitória dos remendados

Foto: Globoesporte.com
por Felipe Portes

Mas ora só se não vencemos na estreia do Paulistão, de virada, debaixo de um sol escaldante e com o time todo remendado pelo início da temporada. Não podemos botar muito defeito e a verdade é que a atuação foi satisfatória se analisarmos todas essas condições envolvidas. Ao começar com um 2 a 1 no Linense, o Palmeiras começou o ano do Centenário como se espera: mostrando muita vontade de vencer.

[Coluna] O que eu espero do Palmeiras em 2014

Foto:  Divulgação/Palmeiras
por Dimitrius Pulvirenti
A dificuldades pelas quais passa o Palmeiras fazem muita gente afirmar apressadamente de que se trata de um clube decadente. Se isso é verdade, o Palmeiras é um clube decadente há mais de 50 anos. O curioso é que esse clube decadente ressurge sempre de sua própria queda para atravessar o caminho dos outros e ganhar títulos, campeonatos, torneios , o diabo. 
Ugo Giorgetti

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

[Coluna] O que eu espero do Palmeiras em 2014

O Allianz Parque é uma das principais motivações
do torcedor para o ano do Centenário
Foto: 3DM
por Nathalia Guarezi

Quando me preparava para escrever esse texto, ainda não tinha decidido se devo ficar otimista ou pessimista com essa temporada. O discurso nada empolgante da diretoria colabora para entender que o que vier é lucro. Por outro lado, o Centenário ainda me dá esperanças de que algum milagre vai acontecer na Academia de Futebol e o time entrará em campo ensandecido para vencer todos os jogos. Todos.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

[Coluna] O que eu espero do Palmeiras em 2014

O Palmeiras de 2007 foi o rascunho do time campeão paulista
em 2008, apesar de fraco e sem personalidade
Foto: Estadão
por Felipe Portes

É a primeira vez no ano que eu vou tentar reunir meus prospectos para o Palmeiras em 2014. Olhando de uma forma minimalista, não acredito que o Centenário motive tanto quanto a volta à Série A. Afinal, é sempre uma esperança exagerada de que os 100 anos tragam um caminhão de títulos. É quase sempre frustrante chegar em dezembro sem nada novo no salão nobre.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

[Coluna] 10 mandamentos para a pré-temporada

Reprodução/Instagram
tradução de Dimitrius Pulvirenti

O Palmeiras se reapresenta amanhã. Os outros times se reapresentarão poucos dias depois. Em pouco mais de três semanas, começa a temporada 2014 do futebol brasileiro. Enquanto isso não acontece, confira os 10 mandamentos do torcedor para a pré-temporada. É uma tradução desse texto que eu tive muita vontade de traduzir no ano passado, mas a temporada já havia começado. É genial.