quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

[Paulistão] O que esperávamos e o que aconteceu

Foto: Piervi Fonseca/ Agência Estado
por Dimitrius Pulvirenti

Não dá pra dizer que não esperávamos por isso. Torcer para o Palmeiras é saber que desgraça pouca é bobagem. Em uma semana que começou Henrique indo embora e com a especulação de que Wesley pode ser vendido para pagar a dívida de sua própria contratação, o óbvio aconteceu: derrota para o Penapolense, em casa, mesmo com um a mais. Típico Palmeiras.

Perder a invencibilidade para o Penapolense, em uma semana tão turbulenta, seria mesmo típico do Palmeiras dos últimos anos. Ter a paciência para dominar a partida até encontrar o gol e, após ele, conseguir segurar o resultado, no entanto, faz parecer que esse time não comete os erros aos quais nos acostumamos tanto que chegaram a virar característica.

O primeiro tempo foi ruim e dava mesmo a impressão de que se aproximava a primeira derrota ou empate da temporada. O Penapolense parava e irritava o Palmeiras com faltas. Nervoso, o time não conseguia criar, o que o deixava mais nervoso ainda. A estratégia do time do interior teve a consequência inevitável com a expulsão mais do que justa de Heleno Faísca. No segundo tempo, após a entrada de Marquinhos Gabriel na vaga de Valdivia, corretamente poupado para o clássico, só deu Palmeiras, que criou quatro ou cinco chances antes de encontrar o gol.

Depois disso, apenas administrou a partida, apesar de dois lances de perigo do Penapolense que não tinha outra alternativa a não ser tentar a sorte. Uma delas, entretanto, creio que por sorte já que ACHO que a bola desviou em Wellington e se transformou num cruzamento perigoso. Fora isso, o Palmeiras manteve a posse de bola e alcançou a quarta vitória em quatro jogos ou, como chamam os portugueses da transmissão de Portugal, alcançou o PLENO.

O que isso significa? Nada.

Foi contra um Penapolense que pouco se interessou em atacar e praticamente desistiu de avançar entre a expulsão e o gol do Palmeiras, já na metade do segundo tempo. A surpreendente atuação de Wellington, por exemplo, vale muito pouco quando é contra Guaru e Ratão. A impressão de que Lúcio, a cada partida, começa a falhar menos, ainda é só impressão quando o adversário tentou forçar o erro tão pouco. As atuações de Marquinho Gabriel, um gol e duas assistências nos dois jogos que participou, ainda carregam consigo a dúvida pelo poderio dos adversários.

Cada vitória do Palmeiras em 2014 deixa o torcedor mais ansioso para ver se esse Palmeiras mais seguro, mais organizado, enfim, mais forte é mesmo de verdade, como foi a vitória de hoje. Olê-lê, Olá-lá, domingo vem aí e o bicho vai pegar!

QUEM FOI BEM
Wellington parecia mais veterano que Lúcio. Partida surpreendente do garoto. Pode ter sido apenas impressão deixada pelo inócuo ataque do Penapolense, mas mesmo assim

QUEM FOI MAL
Sério: por que o Mazinho ainda é titular, Kleina?

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