sexta-feira, 1 de novembro de 2013

[Memória] Uma década de atacantes questionáveis

Renaldo, em passagem pelo Palmeiras. Alguém se lembrava?
Foto: R7
Por Felipe Portes

Ser atacante do Palmeiras é uma tarefa que nem todo jogador consegue executar com sucesso. Uns vão bem sem gerar expectativas, outros chegam com status de artilheiro em time sem expressão e... bem, falham vergonhosamente em sequer ocupar a vaga de titular na posição.

Reuni 10 exemplos dos últimos 10 anos, onde o Palmeiras passou por Série B, times medíocres, Libertadores, Paulistão e quase título no Brasileiro. A verdade é que foi difícil estabelecer um número razoável para o texto. Só de cabeça, lembrei de pelo menos 25, mas nem todos eles tiveram tanto tempo ou oportunidades, nem todos chegaram com pompa. Importante frisar que alguns eleitos foram citados pelo DESSERVIÇO prestado ao clube. Vamos a eles, começando pelos mais recentes?

Kléber Displicente (2013)
Chegou machucado do Porto, demorou a retomar a forma física e Kleina quis apostar nele mesmo com 30% da sua capacidade. Resultado, não fez nada demais, perdeu um gol incrível contra o Tigre e ganhou a alcunha de Displicente por reconhecer o tamanho da burrice que fez naquela noite argentina pela Libertadores.

Ricardo Bueno (2011-12)
Quando começou a jogar pelo Palmeiras, ninguém acreditava que ele era centroavante. Podia ser um meia deslocado, um lateral, qualquer coisa, menos um homem de frente. Assim como Kléber, perdeu inúmeras chances, ficou no bolso de muito zagueiro meia boca. A piada é que logo depois ele foi jogar no Nordsjaelland e até participou de uma Liga dos Campeões. Que coisa de louco.

Wellington Paulista (2011)
Não fez nenhum gol, ficou como palhaço em 2011, errou tudo que tentou em campo e durou pouco. Foi de Wellington Paulisterooy a Didi Mocó. Sem mais.

Alemão (2007)
Resgatado do futebol japonês após uma boa passagem pelo Coritiba, Alemão começou muito bem, fez três jogos e um gol, mas se contundiu seriamente no joelho contra o Corinthians. O problema é que enquanto estava em recuperação, apostou com Osmar (também no departamento médico) quem voltaria antes do estaleiro. Não voltou por motivos de: morreu num acidente de carro, dias depois.

Rodrigão (2007)
Rodrigão viveu o resto de sua carreira prestigiado por passagens relâmpago em grandes clubes como Santos, Inter, Botafogo, Saint-Étienne, coisa e tal. Veio do Atlético Paranaense par ao Palmeiras em 2007. Fez uns gols aqui, outros ali, mas não se firmou e será lembrado apenas pelo fato de ser marido da Hortência. O que não é nenhum prêmio.

Sergio Gioino (2005)
O argentino enganador Gioino teve como auge de sua nefasta carreira a Libertadores de 2005, quando aprontou por La U contra o São Paulo no Chile e no Morumbi, durante a fase de grupos do torneio. Por alguma razão que desconhecemos (não é possível que tenha sido só porque fez gols contra o SPFC), a diretoria palmeirense achou que ele fosse ser uma boa contratação. É um dos piores centroavantes que o clube já teve.

Enílton (2006)
Centroavante anão e goleador do Juventude, Enílton desembarcou no Palmeiras em tempo de vacas magras. Até 2008, nos contentamos com caras que se destacavam em times menores e poderiam vingar. Poderiam. Enílton se especializou em perder gols feitos, finalizar de canela e qualquer outra coisa que não esteja na cartilha do camisa 9. Horrível, não deixou saudades.

Washington (2005-06)
Fez seus gols em 2005 e ajudou o Palmeiras a se classificar para a Libertadores de 2006. E só. Bom cabeceador, mas com grande dificuldade em jogar com os pés, Washington Dumbo rodou pelo país depois da passagem pelo Palestra Itália. 

Renaldo (2004) 
Já era bem veterano quando desembarcou no Palmeiras, em 2004. Contratado justamente para dar experiência ao ataque com Vágner Love e Kahê, o baixinho já tinha jogado no Furacão, no Galo, Deportivo La Coruña, Las Palmas, Lleida, América Mineiro, Paraná e Seoul. Ah, sim, foi artilheiro do Brasileirão de 1996 com 17 gols, ao lado de Paulo Nunes. Ninguém se lembra de ter visto ele em campo com a camisa alviverde. Ninguém se lembra de ter visto ele em campo. Foi se aposentar só em 2011, pelo Vilavelhense. Haja paciência.

Alex Afonso (2004-2007)
Ele tinha de encerrar a lista. Alex Afonso foi um dos caras mais patéticos que já vestiram a camisa do Palmeiras. Veio como promessa da base da Portuguesa. Diziam que era artilheiro em campeonatos juvenis, mas esqueceu os gols quando subiu para o profissional. Sempre que entrava em campo pelo Palmeiras, tremia feito vara verde. Tentaram emplacar o rapaz sem sucesso por quase três anos, sempre emprestando para outros times no meio do ano. A equipe mais relevante que defendeu depois do Palmeiras foi o Paraná, em 2009. E isso diz muito sobre ele.

4 comentários:

  1. disso aí tudo, acho q o conjunto mais vergonha é o rodrigão. nem tanto por ele, q é menos pior q vários. mas pelo anúncio em campo como grande contratação

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  2. Registre-se que o Rodrigão fz um golaço de bike contra o Inter em 2007. Perdemos o jogo, é verdade, mas foi um golaço.

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  3. O Alex Afonso não foi formado na base do Palmeiras, ele era da base da Portuguesa.

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  4. Renaldo, o "teta", não é?

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