Parabéns
cara. De coração. Não, eu não to te parabenizando pelo seu
trabalho à frente do Palmeiras no segundo semestre. Eu esperava que
você fizesse um pouco mais. Tudo bem, eu entendo. Você perdeu todos
os seus jogadores de meio-campo e teve que reconstruir um time em
reconstrução com cerca de 60 jogadores envolvidos em entradas e
saídas. Mesmo assim, podia ter sido um pouquinho melhor, né?
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
Gestão de elenco: a medida necessária para o sucesso do Palmeiras
por Palmeiras Stuff
Se o Palmeiras chegar até a final da Copa do Brasil disputará 15 jogos nos próximos 70 dias. Um intervalo de cerca de 4 dias por jogo – na prática, a única semana livre só para treinamentos seria a última, já depois da final da Copa do Brasil. O Palmeiras, liderado por Alexandre Mattos, montou um elenco vasto e homogêneo – e agora é a hora de usá-lo.
Se o Palmeiras chegar até a final da Copa do Brasil disputará 15 jogos nos próximos 70 dias. Um intervalo de cerca de 4 dias por jogo – na prática, a única semana livre só para treinamentos seria a última, já depois da final da Copa do Brasil. O Palmeiras, liderado por Alexandre Mattos, montou um elenco vasto e homogêneo – e agora é a hora de usá-lo.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Assimétrico, Palmeiras garante vaga na Copa do Brasil e encontra fórmula para suprir ausências
Desde o começo do ano, o Palmeiras vem jogando em um 4-2-3-1 totalmente simétrico. Geralmente, com Dudu e Rafael Marques nas pontas (wings). Robinho, Valdivia, Alan Patrick, Zé Roberto e Cleiton Xavier alternaram no papel de CAM (central attacking midfielder, ou, meia atacante centralizado, o popular 'camisa 10').
terça-feira, 21 de abril de 2015
[Crônica] A comemoração é cabida. Descabido era o Palmeiras fraco. Descabido é o medo dos rivais...
por Filipe Rufino, do Palmeiras Stuff
Era óbvio que aconteceria. Se o Palmeiras passasse pelo time de Itaquera, antes mesmo dos festejos começarem, os sommeliers de comemoração iriam fazer a típica acusação: COMEMORAÇÃO DESCABIDA!
Era óbvio que aconteceria. Se o Palmeiras passasse pelo time de Itaquera, antes mesmo dos festejos começarem, os sommeliers de comemoração iriam fazer a típica acusação: COMEMORAÇÃO DESCABIDA!
quarta-feira, 4 de março de 2015
[Análise] Sem gastar quase nada, Mattos monta um dos elencos mais valiosos do país
por Filipe Rufino, do @palmeirastuff
Não foram poucas as críticas recebidas na pré-temporada. Depois do milagre de não cair novamente para a Série B e da contratação de Alexandre Mattos, o Palmeiras acertou com 19 reforços para 2015.
Não foram poucas as críticas recebidas na pré-temporada. Depois do milagre de não cair novamente para a Série B e da contratação de Alexandre Mattos, o Palmeiras acertou com 19 reforços para 2015.
quarta-feira, 19 de novembro de 2014
[Coluna] Hoje é dia de Seu Ferrera voltar pra casa ver o Parmera
Foto: Reprodução/Ari Ferreira/Lance!Press |
Quatro anos longe de casa. Quatro anos intensos, com felicidades e tristezas, lembranças boas e ruins que marcaram mais um ciclo do Alviverde do Parque Antarctica. Ficar longe de casa é pra judiar do torcedor e fazer qualquer um implorar pra voltar. A saudade ecoa no peito, remetendo-se às melhores lembranças possíveis dos momentos ali vividos. Nessa maré de lembranças, acabei me recordando de uma simbólica história em forma de canção: Seu Ferrera e o Parmera, de Douglas Germano.
Para quem não conhece, a música narra melodicamente o dia de Seu Ferrera em um típico dia de jogo no Palestra Italia. Marrento, o palmeirense segue todo seu ritual antes da partida.
"Sempre que o Parmera joga em casa,
com tufão ou sol em brasa,
o Seu Ferrera vai.
Rapidinho ele se veste
e embarca na leste/oeste
pra descer na Marechal".
Rapidinho ele se veste
e embarca na leste/oeste
pra descer na Marechal".
A canção me fez pensar que, nesses quatro anos, muitos torcedores tiveram que quebrar a rotina de ida aos jogos por conta da reconstrução do estádio, mas hoje, dia 19 de outubro, tudo volta à tona. É hora de voltar. Pode ser que, com certeza, alguns detalhes fiquem apenas guardados nas lembranças, mas alguns outros virão para compensá-los.
Cada um leva consigo um pedacinho de um velho Palestra Italia que hoje se torna Allianz Parque e faz parte do grupo dos estádios mais modernos e sustentáveis do mundo. É uma grande conquista para o Palmeiras ter de volta as portas de sua casa abertas para todos, para servir de casa para todos os palmeirenses presentes em cada pedacinho de chão que compõe esse mundo. Hoje enfim vamos voltar pra casa. E que casa!
A expectativa é que esse retorno ao lar não seja apenas um fatídico dia comemorativo e ponto, mas sim o pontapé inicial de um novo ciclo, uma nova Era na história Alviverde. De tantas fases e épocas, esta que está por vir poderia ser tão boa quanto as que marcaram positivamente a memória do torcedor, sempre trazendo boas lembranças. Que o novo ciclo que está por vir seja verde. Verde esperança, do amor de pai pra filho, das lembranças do passado. Das lutas do presente, da esperança do futuro. Esperança verde. E que, como tantos Ferrera, Silva, Rocha, Santos, Paiva, Almeida, Barreiros e inúmeros outros de todos os cantos, possam enfim retornar ao lar. Estamos indo de volta pra casa.
domingo, 26 de outubro de 2014
[Coluna] Querido diário, hoje eu descobri como é estar cheio de si
Por Pedro Reinert
Fui dormir tarde na sexta feira. Não queria, tinha me planejado pra acordar cedo no sábado mas não resisti a mais umas partidas de FIFA.
Acordei na manhã de ontem (21) com o alarme gritando na minha orelha. Só cinco horas de sono, pelas minhas contas. Talvez não seria o suficiente, mas (in)felizmente era o que tinha. Nada me faria me enrolar nas cobertas e ficar dez, quinze minutos a mais na cama. Nada nesse mundo poderia se fazer mais importante do que esse sábado.
Sábado que, na verdade, começou na quarta feira; Eu tinha acabado de chegar do trabalho e recebi uma ligação do meu pai. Perguntou se eu estava bem e estranhamente também perguntou se eu faria algo na manhã de sábado. Respondi aquele "acho que não... não sei ainda" de quem tá com medo de ser intimado a ir pra casamento, pra igreja ou pro mercado. Com um tom autoritário, ele retrucou: "Então tá, não marque nada." Engoli a seco, já me despedindo das preciosas horas de sono; "Por que, pai?". Conforme sua voz foi saindo, eu senti um sorriso se abrindo do outro lado da linha. "Vamos na inauguração do Allianz Parque ver Ademir da Guia e Evair, porra!"
Depois daí, quinta e sexta feira foram um grande borrão na minha memória. Aí enfim, veio a hora de vestir minha surrada camisa número 7 do Edmundo e fazer um caminho que eu não fazia há quatro anos.
Ao estacionar o carro no terraço do West Plaza, deu pra ver aquele gigante de ferro e aço e seus braços verdes esgueirando-se entre as construções e as árvores que sempre estiveram ali. Foi como se, num piscar de olhos, literalmente de um dia pro outro, o antigo Palestra Itália tivesse evoluído para sua forma mais moderna sem que ninguém notasse. Todas as fotos, vídeos e animações que vi nos últimos anos não fizeram o mínimo sentido. Nada se comparava com o que agora existe naquele lugar.
Toda a caminhada da Antártica para a Turiassú passando por baixo da Passarela da Arrancada Heróica de 1942, o santíssimo ritual nas esquinas com a Caraíbas até o glorioso desfile por metros e metros pela calçada direita, sempre em fila indiana, que desagua no portão principal - hoje, Portão A.
Era como se eu estivesse sendo engolido. Conforme fui chegando perto da entrada, a enorme construção me olhava de cima, com imponência, porém ao mesmo tempo que sua estrutura metálica refletia todos os sorrisos e emoções dos palmeirenses que andavam em meu entorno. Não caiu a ficha de que tudo aquilo era real até atravessar a catraca.
Veio, então, a hora de subir as escadas rumo a arquibancada - que, pra mim, em qualquer jogo, em qualquer estádio, é o momento mais puramente bonita do espetáculo. No corredor que dá caminho aos assentos, aquele ofuscante clarão que só se desfaz com o primeiro passo que se faz para dentro dele, e ontem se desfez dando lugar à uma imagem que me deixou imóvel; foram três passos para dentro do estádio até eu ficar imobilizado, congelado, tentando encontrar alguma reação natural para aquele momento. Na minha cabeça, passei horas parado ali tentando mensurar a magnitude daquele lugar.
Fui acordado pelo meu irmão que gritou e sinalizou para que eu subisse até o lugar indicado no ingresso. Agora, sentado, mas sem deixar de me sentir uma criança diante de tanta grandiosidade, fui entretido por alguns vídeos no telão, animadores em campo e algumas homenagens. Parecia que o tempo de morrer de emoção já tinha passado. Eu estava errado, pra variar.
Entraram os jogadores - Ademir, Marcos, Velloso, Galeano, Evair, Sampaio, Jorginho, Cecílio... - e se colocaram perfilados para a execução do hino do Palmeiras e do hino nacional. Marcos Kleine, o guitarrista, apareceu pra interpretar o do Palmeiras, como de costume. Ao fundo, narrações históricas como a do pênalti de Marcelinho Carioca defendido por Marcos em 99... E aí não deu.
Olhei pro gramado, olhei pra toda aquela estrutura colossal, pra cada um dos jogadores em campo, pra torcida do meu lado... e desabei. Na minha cabeça não passou só um filme e nem alguma coisa palpável ou descritível. O que eu posso descrever é que comecei a chorar e não parei até a guitarra soar o último verso do hino.
O jogo em si, por sua vez, foi inesquecível; Marcos e Velloso com a mesma desenvoltura para dar pontes, Jorginho fazendo jus à bola que fez meu pai e tantos outros pais o idolatrarem e, principalmente, Ademir da Guia, aos 72 anos de idade, dominando uma bola forte, à meia altura, na intermediária, com a maestria e a classe dignas de um homem imortal... aliás, mais do que imortal; Divino.
Hesitei na hora de ir embora. Queria mais do que qualquer outra coisa ficar ali esperando o próximo evento ou o primeiro jogo oficial. Me senti parte de um novo capítulo na já tão grandiosa história do meu já tão grandioso clube.
Aliás, voltando ao "último verso do hino" supracitado, aquele é um verso que diz "Ostentando a sua fibra." Fibra que, no sentido figurado, significa energia, pulso e firmeza. Coisas que só existem quando o ser está cheio de si, e agora, novamente, o Palmeiras está cheio de si.
O Palmeiras, em essência, voltou a ser Palmeiras por completo e por inteiro pois tem de volta o seu lar.
FOTO: Arquivo pessoal |
Acordei na manhã de ontem (21) com o alarme gritando na minha orelha. Só cinco horas de sono, pelas minhas contas. Talvez não seria o suficiente, mas (in)felizmente era o que tinha. Nada me faria me enrolar nas cobertas e ficar dez, quinze minutos a mais na cama. Nada nesse mundo poderia se fazer mais importante do que esse sábado.
Sábado que, na verdade, começou na quarta feira; Eu tinha acabado de chegar do trabalho e recebi uma ligação do meu pai. Perguntou se eu estava bem e estranhamente também perguntou se eu faria algo na manhã de sábado. Respondi aquele "acho que não... não sei ainda" de quem tá com medo de ser intimado a ir pra casamento, pra igreja ou pro mercado. Com um tom autoritário, ele retrucou: "Então tá, não marque nada." Engoli a seco, já me despedindo das preciosas horas de sono; "Por que, pai?". Conforme sua voz foi saindo, eu senti um sorriso se abrindo do outro lado da linha. "Vamos na inauguração do Allianz Parque ver Ademir da Guia e Evair, porra!"
Depois daí, quinta e sexta feira foram um grande borrão na minha memória. Aí enfim, veio a hora de vestir minha surrada camisa número 7 do Edmundo e fazer um caminho que eu não fazia há quatro anos.
Ao estacionar o carro no terraço do West Plaza, deu pra ver aquele gigante de ferro e aço e seus braços verdes esgueirando-se entre as construções e as árvores que sempre estiveram ali. Foi como se, num piscar de olhos, literalmente de um dia pro outro, o antigo Palestra Itália tivesse evoluído para sua forma mais moderna sem que ninguém notasse. Todas as fotos, vídeos e animações que vi nos últimos anos não fizeram o mínimo sentido. Nada se comparava com o que agora existe naquele lugar.
Toda a caminhada da Antártica para a Turiassú passando por baixo da Passarela da Arrancada Heróica de 1942, o santíssimo ritual nas esquinas com a Caraíbas até o glorioso desfile por metros e metros pela calçada direita, sempre em fila indiana, que desagua no portão principal - hoje, Portão A.
Era como se eu estivesse sendo engolido. Conforme fui chegando perto da entrada, a enorme construção me olhava de cima, com imponência, porém ao mesmo tempo que sua estrutura metálica refletia todos os sorrisos e emoções dos palmeirenses que andavam em meu entorno. Não caiu a ficha de que tudo aquilo era real até atravessar a catraca.
Veio, então, a hora de subir as escadas rumo a arquibancada - que, pra mim, em qualquer jogo, em qualquer estádio, é o momento mais puramente bonita do espetáculo. No corredor que dá caminho aos assentos, aquele ofuscante clarão que só se desfaz com o primeiro passo que se faz para dentro dele, e ontem se desfez dando lugar à uma imagem que me deixou imóvel; foram três passos para dentro do estádio até eu ficar imobilizado, congelado, tentando encontrar alguma reação natural para aquele momento. Na minha cabeça, passei horas parado ali tentando mensurar a magnitude daquele lugar.
Fui acordado pelo meu irmão que gritou e sinalizou para que eu subisse até o lugar indicado no ingresso. Agora, sentado, mas sem deixar de me sentir uma criança diante de tanta grandiosidade, fui entretido por alguns vídeos no telão, animadores em campo e algumas homenagens. Parecia que o tempo de morrer de emoção já tinha passado. Eu estava errado, pra variar.
Entraram os jogadores - Ademir, Marcos, Velloso, Galeano, Evair, Sampaio, Jorginho, Cecílio... - e se colocaram perfilados para a execução do hino do Palmeiras e do hino nacional. Marcos Kleine, o guitarrista, apareceu pra interpretar o do Palmeiras, como de costume. Ao fundo, narrações históricas como a do pênalti de Marcelinho Carioca defendido por Marcos em 99... E aí não deu.
Olhei pro gramado, olhei pra toda aquela estrutura colossal, pra cada um dos jogadores em campo, pra torcida do meu lado... e desabei. Na minha cabeça não passou só um filme e nem alguma coisa palpável ou descritível. O que eu posso descrever é que comecei a chorar e não parei até a guitarra soar o último verso do hino.
O jogo em si, por sua vez, foi inesquecível; Marcos e Velloso com a mesma desenvoltura para dar pontes, Jorginho fazendo jus à bola que fez meu pai e tantos outros pais o idolatrarem e, principalmente, Ademir da Guia, aos 72 anos de idade, dominando uma bola forte, à meia altura, na intermediária, com a maestria e a classe dignas de um homem imortal... aliás, mais do que imortal; Divino.
Hesitei na hora de ir embora. Queria mais do que qualquer outra coisa ficar ali esperando o próximo evento ou o primeiro jogo oficial. Me senti parte de um novo capítulo na já tão grandiosa história do meu já tão grandioso clube.
Aliás, voltando ao "último verso do hino" supracitado, aquele é um verso que diz "Ostentando a sua fibra." Fibra que, no sentido figurado, significa energia, pulso e firmeza. Coisas que só existem quando o ser está cheio de si, e agora, novamente, o Palmeiras está cheio de si.
O Palmeiras, em essência, voltou a ser Palmeiras por completo e por inteiro pois tem de volta o seu lar.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Éramos moços...
depoimento de Vicenzo Ragognetti, um dos fundadores do Palestra Italia, registrado em 1968.
Passada meia noite, depois de uma longa, barulhenta e violenta discussão, eu saltei em cima de uma cadeira e gritei:
‑ Aqui viemos, meu grupo e eu, para fundar uma sociedade de futebol. Futebol entendem? Vocês só falam em clube de danças, de representação de peças teatrais pelos seus "filo dramáticos", e nem ligam para o futebol. Ou vocês acatam a idéia de tratar TAMBÉM de futebol, ou eu e meu grupo abandonamos o recinto!
Éramos moços. O que faz o moço sem violência?
[Centenário] A história que se conta
Por Ricardo dos Santos
Há muito o que escrever deste time, nesta data, mas tenho certeza que meus colegas o farão de maneira plena aqui neste espaço.
Quando alguém que gosto faz aniversário, além dos parabéns, desejo "uma vida de possibilidades".
Mas o Palmeiras por abrigar o desejo de felicidades de tantos, eu desejo mais.
E a melhor maneira de ilustrar, é lembrar o que minha filha de 09 anos (a época) disse, quando comemorávamos o título da Copa do Brasil de 2012.
Ela pensativa, olhou para mim e disse:
"Que legal né Pai? Vou contar sobre essa noite para meus filhos!"
Juntos no municipal. |
Este é meu desejo Parmera: conte minha história para meus filhos, seja a história que eles contarão para seus netos!
Palmeiras minha vida é você!
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